A opção é pela inclusão: UFSCar forma primeira turma de Tradutores e Intérpretes de Libras
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A opção é pela inclusão: UFSCar forma primeira turma de Tradutores e Intérpretes de Libras
Formanda Juliana Sena discursa em Língua Brasileira de Sinais.
Na última sexta-feira (18 de janeiro) o Vice-Reitor da UFSCar, Prof. Dr. Walter Libardi, esteve presente na colação de grau da primeira turma do curso de Tradução e Interpretação em Língua Brasileira de Sinais, no campus de São Carlos. Junto deles também se formaram alunos dos cursos de Pedagogia e Letras.
A cerimônia contou com a tradução simultânea da servidora Sarah Lis para a língua brasileira de sinais. Além disso, todos os discursos dos formandos de Libras e professores homenageados do curso foram feitos em língua brasileira de sinais, contando, também, com tradução para a linguagem falada.
Cerca de 14% dos brasileiros possuem surdez completa ou baixa audição, o que equivale a 30 milhões de pessoas (Organização Mundial da Saúde, 2015).
Vice-Reitor discursa e parabeniza a todos os profissionais que iniciam sua carreira a partir de agora.
Na UFSCar, a opção é pela inclusão! Durante a formação do curso de Libras, a acessibilidade foi pensada desde sua matriz. A Reitora da UFSCar, Profa. Dra. Wanda Hoffmann, participou da criação do curso e menciona que ele representa muito mais que do que formar pessoas, mas uma formação cultural e de identidade. A Reitora destaca, também, a importância do curso para a UFSCar e para o Brasil.
Desta forma, além de formar profissionais para atuarem em dinâmicas sociais de inclusão a pessoas surdas, o curso também foi desenvolvido a fim de contar com professores, técnico-administrativos e alunos surdos.
A atual coordenadora do curso de Libras é a Profa. Dra. Mariana Campos, primeira pessoa surda a obter título de Doutora no Estado de São Paulo. Seu Doutorado foi feito na UFSCar, no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial, e ela obteve seu título de Doutora em 2015.
A Língua Brasileira de Sinais foi reconhecida como oficial em 2002. Desde então, ações rotineiras, como assistir televisão ou ver um filme, têm se tornado ações também cotidianas a quem necessita dos conhecimentos da linguagem brasileira de sinais ou de um profissional habilitado nesta área.