CoGePe cria Comissão de Conciliação para acompanhar e mediar situações referentes ao retorno presencial das atividades

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Em reunião online, Conselho de Gestão de Pessoas (CoGePe) criou Comissão de Conciliação

O Conselho de Gestão de Pessoas (CoGePe) criou uma Comissão de Conciliação para acompanhar e mediar durante o retorno às atividades presenciais possíveis conflitos entre chefias e servidores do grupo de risco da Covid-19, com comorbidades, que não têm indicação médica de afastamento, mas não se sentem confortáveis para o retorno às atividades presenciais - mesmo com todos os protocolos de segurança, como máscaras e distanciamento. A Comissão conta com representantes docentes, técnico-administrativos e da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (ProGPe).

O encaminhamento para a criação do espaço de mediação surgiu na última reunião do Conselho Universitário (ConsUni), que definiu que qualquer pessoa que não se sentir segura em realizar atividades presenciais deve reportar a sua chefia. A comissão criada entra em ação para propor alternativas intermediárias quando não houver acordo entre as partes. O grupo será responsável por ouvir os envolvidos, analisar as situações, verificar possibilidades e tentar negociações e encaminhamentos, inclusive com os departamentos acadêmicos.

"O servidor não pode deixar de cumprir as suas obrigações, mas pode pensar em formas de fazer o seu trabalho e estar mais protegido. Com bom senso e com paciência, a ideia é acolher e tentar entender como podemos mediar para que essa pessoa consiga retomar gradualmente as suas atividades de uma forma que ela se sinta segura", afirmou Jeanne Liliane Marlene Michel, Pró-Reitora de Gestão de Pessoas.

Considerando a ausência de dispositivo legal que viabilize o afastamento de pessoas com comorbidades de atividades presenciais, já que o Governo definiu que todo servidor tem que voltar à atividade presencial a partir do dia 6 de junho, a intenção é buscar ferramentas para viabilizar menos estresse e mais possibilidades, sem prejuízo para a atividade finalística da instituição. "Devemos proteger os servidores, mas sem desobedecer às normas. Alguns acordos entre servidores e chefias já têm ocorrido para redistribuição de tarefas que devem ser executadas de maneira presencial", ressaltou a gestora.

"É louvável que tenhamos uma Comissão desse tipo. É uma tarefa que não é fácil, mas é muito importante o acompanhamento das pessoas com comorbidade que estejam com dificuldade na sua transição para o retorno das atividades presenciais", avaliou o professor Daniel Vendruscolo, docente do Departamento de Matemática e integrante do CoGePe. Os acordos devem ser pensados até outubro, fim do primeiro semestre letivo de 2022. "Até lá já saberemos com mais certeza o rumo que essa pandemia vai tomar", conclui a Pró-Reitora.