Defesa Civil autoriza remoção de eucaliptos da Transfederônica devido ao risco de queda

A partir de análise da SGAS, da CMultiCS e da indicação da Defesa Civil de São Carlos, o remanescente de um talhão de eucaliptos da região da Transferencia será removido devido ao elevado risco de queda, a partir de março
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Defesa Civil São Carlos visitou o local e autorizou a remoção dos eucaliptos

A partir de análise da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), da Coordenadoria Multicampi de Contratos e Serviços (CMultiCS) e da indicação da Defesa Civil de São Carlos, o remanescente de um talhão de eucaliptos da região da Transfederônica no Campus São Carlos, na área que faz divisa com a  indústria São Carlos S/A Indústria de Papel e Embalagens, será removido devido ao elevado risco de queda, a partir de março. No local, serão plantadas árvores nativas do Cerrado e será construída uma ciclovia para interligar as duas portarias.

A medida visa garantir a segurança da comunidade universitária, uma vez que há elevado risco de queda dos eucaliptos, causado por diversos fatores como a idade deles, entre 55 e 60 anos, o que é considerado elevado para a espécie nas condições do local, e o assoreamento da terra na proximidade das raízes, que estão expostas por conta das fortes chuvas em dezembro de 2022.  

Erica Pugliesi, Secretária Geral da SGAS, explica que, após as fortes chuvas, já tem ocorrido a queda de galhos e, ainda, que o fato de os eucaliptos estarem em uma área estreita e muito próximos uns dos outros eleva o risco de queda sobre outros eucaliptos e sobre estruturas da Universidade e da indústria de papelão. Além disso, houve perda de solo, o que expõe as raízes e também eleva o risco de eventual queda, uma vez que as árvores têm raízes de 2,5 metros para sustentar caules de 20 a 30 metros, característicos da espécie.

“Com a indicação da Defesa Civil, daremos início ao processo de remoção que será bastante cuidadoso e irá envolver a SGAS, a Pró-Reitoria de Administração e a Prefeitura Universitária. Após essa etapa, iniciaremos o processo de replantio com espécies que correspondem ao nosso bioma, que é o do Cerrado, ao contrário do eucalipto, e também daremos início ao projeto da implementação de ciclovias na Universidade. Em um período de dois anos, a expectativa é que a área esteja com a nova paisagem vegetal já composta e um aumento da qualidade ambiental do local”, disse a secretária.

Por ser uma espécie com fim comercial, usada para a produção de papel, e ter valor econômico, o eucalipto é compreendido como um patrimônio da Universidade e sua remoção precisa ser aprovada pelo Conselho Universitário (ConsUni), o que aconteceu na 268a Reunião Ordinária, realizada no dia 17 de fevereiro. 

“Com a aprovação do ConsUni, iniciaremos o processo para o contrato de retirada dos eucaliptos com a venda da madeira, cujo recurso será utilizado para o reflorestamento da área, descontando os custos da retirada”, acrescenta Pugliesi. Assista ao trecho do ConsUni no qual a secretária explica a necessidade da ação e como será realizada.