Em visita a Araras, Reitora reafirma compromissos com busca por investimentos nos campi

Ana Beatriz de Oliveira e equipe estiveram no Conselho de Centro para ouvir demandas e esclarecer critérios de obras incluídas no PAC

Na última sexta-feira (26/7), a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira, visitou o Campus Araras, acompanhada de outros integrantes da equipe de gestão. O grupo participou de reunião do Conselho do Centro de Ciências Agrárias (CoC-CCA), com o objetivo de compartilhar informações detalhadas de encaminhamentos adotados pela Administração Superior na busca de recursos para consolidação dos quatro campi da Universidade.

Ana Beatriz de Oliveira destacou a importância do recente anúncio feito pelo Ministério da Educação (MEC) – ratificado em evento oficial de início das comemorações dos 10 anos do Campus Lagoa do Sino, no último dia 23 – de repasse de R$ 46,2 milhões para a Universidade, aos quais se somam R$ 24 milhões para o Hospital Universitário da UFSCar, dentro do que está sendo chamado de Novo PAC. Na avaliação da Reitora, é um anúncio que precisa ser comemorado, mas não deve – e nem está – sendo percebido e recebido como um ponto de chegada, mas sim como ponto de partida para retomada dos investimentos do Governo Federal na UFSCar.

“Claro, estou muito feliz com o anúncio desses R$ 70 milhões para a nossa universidade. A lista do MEC indica investimentos em três dos quatro campi da UFSCar: em Sorocaba, Lagoa do Sino e São Carlos. Mas estou atenta ao fato de a lista de obras, que foi elaborada a partir de critérios definidos pelo próprio Ministério, não ter contemplado demandas do Campus Araras, nem todas as demandas existentes, em razão dos critérios estabelecidos pelo próprio MEC e pela limitação dos recursos. Já abri, aproveitando inclusive a cerimônia em Lagoa do Sino, negociações com o Ministério, por meio da intermediação do secretário Alexandre Brasil [Secretário de Educação Superior do MEC] e da Diretora da Rede de Desenvolvimento das IFES na Secretaria, Tania Mara Francisco, para apontar outras necessidades”, compartilha a Reitora.

Reconhecimento
A Reitora esclareceu, ao CoC, que há protocolo de registro de demandas por obras aprovado pelo Conselho de Administração (CoAd) em 2021, convergindo para tratamento no âmbito do Comitê de Governança Multicampi, e mais recentemente da Comissão de Apoio Técnico e Estratégico Multicampi (CATEMulti, recém-criada junto ao CoAd). O histórico desse processo subsidiou a elaboração da lista de obras enviada no processo de negociação relativa ao Novo PAC. Ou seja, a partir dos critérios estabelecidos pelo MEC, todas as demandas registradas e conhecidas até o dia 26 de agosto de 2023 foram encaminhadas ao Ministério.

Assim, em razão desses procedimentos, não havia na lista demandas do Campus Araras, mas a dirigente da UFSCar afirma reconhecer que há necessidades a serem atendidas, e firmou com o CoC-CCA o compromisso de buscar recursos para tanto, priorizando unidades que não foram não atendidas pelo PAC na continuidade do processo de consolidação dos campi.

Todo esse processo está sendo acompanhado de perto pela Secretaria Geral de Gestão do Espaço Físico (SeGEF), que também participou da reunião, e todo o detalhamento sobre demandas por obras e o cenário orçamentário da UFSCar tem sido feito consistentemente nos conselhos Universitário (ConsUni) e de Administração (CoAd).

“É importante reconhecer e valorizar a grande capacidade de captação de recursos próprios pelo Campus Araras, que tem, inclusive, contribuído de forma significativa com os quatro campi da UFSCar, e partir da construção de parcerias com a gestão, para atender demandas da nossa comunidade em momentos de grande limitação orçamentária e financeira, como temos vivenciado”, destaca a Reitora. “Mas isto não nos faz diminuir o compromisso com o trabalho permanente de busca de recursos junto ao Governo Federal. Eu tenho afirmado, em todas as oportunidades que tenho tido na SESu, e também neste último encontro com o Ministro [Camilo Santana, Ministro da Educação], em Lagoa do Sino, que sou Reitora de uma universidade multicampi e que precisamos receber recursos capazes de consolidar nossas atividades em todos eles”, complementa.