UFSCar inicia processo de renaturalização na região da Transfederônica que liga as áreas Norte e Sul do Campus São Carlos

A UFSCar, por meio da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), Secretaria Geral de Gestão do Espaço Físico (SeGEF) e Prefeitura Universitária, inicia, nesta terça-feira (5/12), o processo de renaturalização da área da Transfederônica que liga as portarias das áreas Norte e Sul do Campus São Carlos.

A UFSCar, por meio da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), Secretaria Geral de Gestão do Espaço Físico (SeGEF) e Prefeitura Universitária, inicia, nesta terça-feira (5/12), o processo de renaturalização da área da Transfederônica que liga as portarias das áreas Norte e Sul do Campus São Carlos.

O processo de renaturalização dessa área consiste em ações que façam com que ela retorne à sua condição de vegetação mais natural possível, a partir do plantio de mudas nativas, e também que a transformem em um novo espaço de convívio para a comunidade universitária.

O primeiro passo desse processo de renaturalização contempla três ações: inicialmente, será realizado o plantio de grama na área ocupada anteriormente por eucaliptos, para a contenção do solo, de forma a prevenir sua perda e assoreamento. Na semana seguinte, será realizado o plantio de 340 mudas de espécies nativas, para a recomposição da Área de Preservação Permanente (APP), localizada às margens rio, de modo a promover a sua recomposição. No início de 2024, será realizado um segundo plantio, com o enriquecimento de espécies e finalizando esta primeira etapa com 560 mudas plantadas.

O plantio será conduzido na SGAS, pelo Departamento de Gestão de Áreas Verdes, Biodiversidade e Agroambientes (DeGABA), com o apoio da comunidade, mais precisamente de estudantes da disciplina Ecologia da Restauração, do curso de Gestão e Análise Ambiental, e com a supervisão da professora Andréa Lucia Teixeira de Souza.

Anteriormente, essa área abrigava o remanescente de um talhão de eucaliptos que foi removido, de forma emergencial, mediante análise técnica e validação da Defesa Civil de São Carlos, para garantir a segurança da comunidade universitária, uma vez que havia elevado risco de queda decorrente da idade, de patologias presentes nos eucaliptos e processos erosivos que foram intensificados devido às fortes chuvas ocorridas em dezembro de 2022.

Erica Pugliesi, Secretária Geral da SGAS, informa que a renaturalização, para além de promover uma condição da área mais próxima possível do seu original, possibilita que o espaço contemple diferentes usos, com parte da ciclovia que começará a ser implantada no Campus, e áreas para convivência e lazer da comunidade.